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Mostrando postagens de 2017

RESSUPINAÇÃO FLORAL- O balé das flores

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Cattleya Walkeriana Tipo Sabe quando aquela orquídea linda que compramos ainda com a espata floral preparando os botões de flores?  E depois levamos para casa e ansiosamente esperamos as flores se abrirem lindas, iguais as que vemos certinhas abertas lado a lado? E ai quando abrem você percebe que estão tortas, de lado ou de cabeça para baixo! Bom se você já viu isso  acontecer f icou se perguntando o que pode ter acontecido, pois sempre que vemos uma orquídea em uma exposição ou a venda ela esta impecável, linda e com as flores abertas corretamente!   Normalmente a grande maioria das espécies de orquídeas, para fazer isso acontecer, precisam realizar corretamente um movimento com os botões assim que saem para fora da espata floral. Esse movimento pode ser comparável a movimentos do "balé", ou de uma acrobacia que chamamos na orquidofilia de ressupinação floral.  1-Botões começando a girar 2-Flor abrindo corretamente. Planta: Potinara Hoku Gem

HOFFMANNSEGGELLAS- DAS PEDRAS TAMBEM NASCEM FLORES!

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Hoffmannseggella bradei Quando iniciamos no cultivo de orquideas e começamos a aprender sobre essas belas plantas não conseguimos imaginar o tamanho desse mundo e a quantidade enorme de flores, cores, perfumes, que existem.  Mais difícil ainda seria imaginar logo de cara que as orquídeas são plantas das mais rusticas e resistentes que existem!  Pois bem para quem cultiva há mais tempo sabe que as orquídeas são compaveis aos cactos pela maneira como fazem a sua fotossíntese onde produzem seu próprio alimento e por esse motivo conseguem vegetar quase no planeta todo, mesmo em áreas desérticas com períodos de seca, apenas como exceção o frio intenso do Ártico que inibe o crescimento vegetal.   Um grande exemplo dessa complexa resistência ao calor e a insolação direta são as plantas que ilustram esse texto, uma orquídea brasileira, mas com nome de estrangeira: hoffmannseggella, que é uma subdivisão do gênero Laelia, e que atualmente foi anexado ao gênero Cattleya.  Hof

CATTLEYA WARNERII- A GRANDE MATRIARCA.

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Cattleya warnerii coerulea- Umidade para as raizes no fim do dia para se recuperar do dia ensolarado. As plantas adquiridas em produtores   tem maior qualidade na armação ecoloração, alem do tamanho maior de petalas e sepalas.  Essa Cattleya Brasileira não tem uma historia tão misteriosa  como a da Cattleya labiata, que ficou com sua localização verdadeira oculta por decadas.  Mas em termos de beleza é praticamente igual!   A Cattleya warnerii e a Cattleya labiata tem o mesmo porte vegetativo e flores que se confundem entre os olhares menos experientes, mas  algumas particularidades distinguem as duas: * O padrão de enraizamento das espécies é uma delas. A Cattleya warnerii enraiza o pseudobulbo apos a floração e a sua irmã, a Cattleya labiata enraiza o pseudobulbo antes da floração.  *Quando florida a Cattleya warnerii apresenta bainhas na cor preta(a palha que envolve o bulbo) e suas folhas se assemelham a colheres, por serem concavas e alongadas.  *Na base os pseudobulbos

COMO DEFINIR A REGA PARA SUAS PLANTAS? VERÃO, TEMPERATURA, AGUA E UMIDADE!

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Neste texto escrevi dicas para a rega e manutenção da umidade ambiente para que nossas plantas possam aproveitar o melhor do verão, porque com o aumento gradativo da insolação e da temperatura nessa época do ano pode acabar prejudicar as espécies de orquídea de  clima tropical  se faltar a umidade no ambiente onde você cultiva suas plantas. Para o sucesso no cultivo domestico, os fatores climáticos  devem estar sempre o mais equilibrado possível  sob risco de as plantas sentirem dificuldade de vegetar O tipo de jato usado para regar as plantas  de ser brando para poder ajuda a simular as chuvas e facilita a rega sem machucar a planta! Um grande problema que acaba acontecendo no verão é que as falhas/faltas de cultivo que se iniciaram no inverno culminem agora por ser a estação mais quente e ensolarada do ano onde as orquídeas tem um aumento no seu metabolismo. Observem esse cultivo onde a rega é diária, e o ano todo. Os vasos na maioria são de cerâmica ou cachepôs  e o